sexta-feira, 20 de abril de 2012

A água de Emoto

Lembro-me de que a primeira vez que ouvi falar de Emoto e das suas experiências com a água, foi num filme que me foi recomendado por uma pessoa muito especial.

   
O filme chama-se "What the bleep** do    we  know?" e é, no fundo, uma mistura de filme com documentário, cheio de ideias diferentes, umas mais válidas do que outras mas muito, muito interessantes.
  Lembro-me de ver a cena da exposição de Emoto no metro e de ter ficado de boca aberta a pensar no que ele dizia, no que as suas experiências queriam demonstrar e no sentido que tudo aquilo fazia para mim.

 


Aquela frase: "If thoughts can do that to water, imagine what our thoughts can do to us..." prendeu-me e fui pesquisar.
Emoto é Japonês. Não é físico de formação, mas começou, nos anos 90, a fazer experiências com água e com os cristais que se formavam quando a água congelava. O processo de Emoto começa com a análise da água de acordo com o seu local de origem. Depois essa água guardada e classificada é exposta durante algum tempo a palavras como "paz", "obrigada", "odeio-te", "raiva", "amor", etc. Após essa fase, a água "trabalhada" é congelada e os seus cristais são fotografados com material adequado.


Algumas das imagens publicadas são, de facto, impressionantes. E partindo da crença de que o corpo humano é constituído por cerca de 70% de água, a teoria de Emoto (valendo o que cada um lhe quiser atribuir) não deixa de ser interessante. Se a água exposta a palavras como "raiva", "odeio-te" forma cristais disformes, ou simplesmente não os forma, o que acontecerá com a água que nos compõe... Afectarão, assim, os nossos pensamentos a qualidade dos nossos tecidos, dos nossos órgãos? Seremos nós afectados directamente pela qualidade de palavras e pensamento que usamos diariamente?


Sei que existe muita gente que critica estas experiências e que defende que as conclusões a que Emoto chega não são científicas. Até posso perceber o argumento. Contudo, não deixa de ser fascinantes pensar que pela "impecabilidade da palavra" podemos mudar a nossa realidade, e logo, a forma como nos relacionamos com ela.




"What if" tudo for realmente alterável pela forma como olhamos para o exterior e para nós próprios?
Aqui fica o endereço para quem quiser ler e acompanhar estas experiências.
Bom fim-de-semana!
À 3ª hora de Saturno, num dia de Vénus.

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