terça-feira, 24 de abril de 2012

Falemos de chá

Conheço poucas pessoas que não gostem de chá.

Uma chávena de chá, quente e aromatizada, é sempre uma excelente forma de:
1 - Parar o que estamos a fazer e que, na maior parte das vezes, não é ASSIM tão importante;
2 - Sentir o quente a reconfortar o nosso corpo;
3 - Cheirar o(s) perfume(s) da(s) ervas(s) seca(s)  e perceber que o Universo é Grande e Abundante.

A propósito de chá, li há pouco tempo, num livro que me interessou, uma coisa interessante.

O livro chama-se "O Homem sem dinheiro" ou "The moneyless man", e foi escrito por Mark Boyle.

O livro fala da sua experiência de viver um ano absolutamente sem dinheiro. Além de interessante e de poder ser altamente educativo, o livro está escrito de uma forma divertida e lê-se muito rapidamente.

A páginas tantas, Boyle descreve duas formas de se fazer uma chávena de chá (a "lógica" - por ser feita por milhares de pessoas pelo mundo fora, e a "ilógica" por não ser utilizada por quase ninguém). Gostei da forma como ele descreveu os processos e aqui vos deixo para que possam reflectir por vós qual a maneira "lógica" de se fazer uma chávena de chá.

A-
"1. Get people in India to grow some black tea - plant it, weed it, harvest it, sell it to a local wholesaler for a price they find it increasingly difficult to survive on.
2. Have it imported 6,500 kilometres by air freight.
3. Get it sent to a UK wholesaler / central warehouse by a truck.
4. Get it sent from the warehouse to a retailer close to where you live, usually by van.
5. Drive, cycle or walk to pick it up from the shop.
6. Give the shopkeeper about £1.99, which actually isn't a lot when you consider the amount of people involved in the process.
7. Bring it home.
8. Order the national grid to give you enough electricity to boil the kettle with, by plugging it into the socket.
9. The national grid effectively sends you 3 times that which you've asked for, as they already know 67% of it will be lost on the way to your socket.
10. Grab yourself a mug.
11. Kettle boils, pour it on the tea, and enjoy a cup of tea made from dry leaves, statistically most likely in your house watching TV or outside a cafe watching cars go by.
12. Feel awake and alert from the caffeine fix it supplies.
13. Feel tired from the effects of the caffeine wearing off and, over time, from lacking the nutrients it has leached out of your body.
14. Urinate the tea, the toxins and your nutrients into your drinking water supply through the entrance called 'the toilet'."

B -
"1. Pick a handful of the abundant tea that grows freely around you at any given moment. My tea this week (below) - nettles and cleavers - grows wild within a 3 metre radius of my rocket stove, where I boil it.
2. Pick up some bits of wood lying around to fuel the rocket stove to boil the tea.
3. Take a look around at the stunning landscape you find yourself in, and wonder how lucky we all are.
4.Grab yourself a mug
5. Light up the rocket stove using this foraged wood and boil water with nettles and cleavers in it for 10 minutes.
6. Pour it into the mug (and a flask for later) and enjoy it outside in the country, listening to the bird's dusk chorus and watching a squirrel bury his nuts. Get some free Vitamin D from the sun into the bargain. (that is me in my kitchen below).

7. Feel refreshed and pumped full of iron, calcium, magnesium and anti-oxidants.
8. Urinate into the compost heap and activate the fertiliser for the crops you can't just find at the side of your house.
9. Watch the sunset over the horizon".
Hum... how do you take your tea?

Mark Boyle - Autor de "The moneylesse man"


Num dia de Marte à 3ª hora de Mercúrio

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A água de Emoto

Lembro-me de que a primeira vez que ouvi falar de Emoto e das suas experiências com a água, foi num filme que me foi recomendado por uma pessoa muito especial.

   
O filme chama-se "What the bleep** do    we  know?" e é, no fundo, uma mistura de filme com documentário, cheio de ideias diferentes, umas mais válidas do que outras mas muito, muito interessantes.
  Lembro-me de ver a cena da exposição de Emoto no metro e de ter ficado de boca aberta a pensar no que ele dizia, no que as suas experiências queriam demonstrar e no sentido que tudo aquilo fazia para mim.

 


Aquela frase: "If thoughts can do that to water, imagine what our thoughts can do to us..." prendeu-me e fui pesquisar.
Emoto é Japonês. Não é físico de formação, mas começou, nos anos 90, a fazer experiências com água e com os cristais que se formavam quando a água congelava. O processo de Emoto começa com a análise da água de acordo com o seu local de origem. Depois essa água guardada e classificada é exposta durante algum tempo a palavras como "paz", "obrigada", "odeio-te", "raiva", "amor", etc. Após essa fase, a água "trabalhada" é congelada e os seus cristais são fotografados com material adequado.


Algumas das imagens publicadas são, de facto, impressionantes. E partindo da crença de que o corpo humano é constituído por cerca de 70% de água, a teoria de Emoto (valendo o que cada um lhe quiser atribuir) não deixa de ser interessante. Se a água exposta a palavras como "raiva", "odeio-te" forma cristais disformes, ou simplesmente não os forma, o que acontecerá com a água que nos compõe... Afectarão, assim, os nossos pensamentos a qualidade dos nossos tecidos, dos nossos órgãos? Seremos nós afectados directamente pela qualidade de palavras e pensamento que usamos diariamente?


Sei que existe muita gente que critica estas experiências e que defende que as conclusões a que Emoto chega não são científicas. Até posso perceber o argumento. Contudo, não deixa de ser fascinantes pensar que pela "impecabilidade da palavra" podemos mudar a nossa realidade, e logo, a forma como nos relacionamos com ela.




"What if" tudo for realmente alterável pela forma como olhamos para o exterior e para nós próprios?
Aqui fica o endereço para quem quiser ler e acompanhar estas experiências.
Bom fim-de-semana!
À 3ª hora de Saturno, num dia de Vénus.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pequena Alma e o Sol - Neale Donald Walsch

Quantas vezes não ficámos nós já prostrados, cheios de pena de nós próprios, perguntando-nos e a quem nos quiser ouvir coisas como: "Porquê eu? Porque é que só a mim é que me acontecem destas coisas"...

Todos temos esses momentos de maior fragilidade em que tomamos todas as dores do mundo e em que nos achamos os mais desgraçados e infelizes no Universo inteiro...

Quando essa tentação chega, faço o esforço de me lembrar que tudo na vida são experiências e que em tudo o que nos acontece não existe nem bem nem mal, nem bom nem mau, apenas experiências e aprendizagens.

Nos dias menos fáceis, quando caio nessa tentação, pequenina, de me queixar sem dar realmente valor a tudo o que tenho, faço o exercício de me relembrar deste texto, de cuja parte vos deixo...


Breath of Creation - Freydoon Rassouli 
A história começa com um diálogo entre uma Alma (Pequena) e Deus. A Alma Pequena quer saber quem É e após descobrir quem É chega à conclusão de que gostaria de experimentar o Perdão... gostaria de ser Aquela que perdoa. Contudo, para tal, chega à conclusão de que precisa de uma outra Alma a quem deverá perdoar. Nisto há uma outra Alma, a Alma Amiga, que se aproxima e que se oferece para ser a Alma que deverá ser perdoada... e depois existe este diálogo delicioso entre as duas...
"— E assim, — a Alma Amiga explicou mais um bocadinho — eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a “má” desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.
— Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? - Perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.
—  Oh, havemos de pensar nalguma coisa — respondeu a Alma Amiga piscando o olho.
Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, disse numa voz mais calma:
—  Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?
— Sobre o quê? —  perguntou a Pequena Alma.
— Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não muito boa. Vou ter de fingir ser uma coisa diferente de mim. Por isso, só te peço um favor em troca. — Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! —  exclamou a Pequena Alma, e começou a dançar e a cantar: — Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar.
Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.
— O que é? —  Perguntou a Pequena Alma. — O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!
— Claro que esta Alma Amiga é um anjo! — interrompeu Deus, — são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.
E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.
— O que é que posso fazer por ti? — perguntou novamente a Pequena Alma.
— No momento em que eu te atacar e atingir, — respondeu a Alma Amiga — no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...

— Sim? — interrompeu a Pequena Alma— Sim?
A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.
— Lembra-te de Quem Realmente Sou."

Que bom seria se nunca nos esquecessemos...



À 3ª hora de Saturno, num dia de Mercúrio.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Curiosidades e intuições sobre a Lua em dia de Lua

Quando comecei a estudar Tarot a sério  (o que não foi assim há tanto tempo como isso, por isso, desde já as minhas mais sinceras desculpas por qualquer imprecisão que venha a cometer acerca deste assunto) descobri que cada um de nós tem um Arcano pessoal , o chamado Arcano do nosso nascimento, que corresponde a um dos 22 Arcanos Maiores do Oráculo.
Todos nós temos um signo sob cuja influência nascemos, um animal totem que nos acompanha, um anjo que nos protege; Tais referências vivem igualmente na linguagem do Oráculo, sendo que, de acordo com a nossa data de nascimento, existe uma "energia" das vinde e duas que habitam o Tarot que nos acompanha, representando o nosso propósito de vida.

Quem estuda o Tarot, rapidamente se apercebe que, mais do que um simples oráculo, ele pode ser uma forte ferramenta de auto-conhecimento.
Cada um dos Arcanos Maiores representa um estágio do percurso do Herói, cada lâmina, mais do que predição, traz-nos símbolos, arquétipos e informações que representam nada mais do que simples aprendizagens.

Ora, como dizia eu, quando comecei a estudar Tarot, descobri que cada um de nós tinha uma energia, chamemos-lhe assim, sob cuja influência tínhamos nascido, e cujas potencialidades deveríamos desenvolver nesta existência... Mas nunca cheguei a calcular o meu Arcano, porque apesar de suspeitar de como deveria ser calculado, simplesmente nunca me sentei com calma a fazer as contas para saber qual seria ele. Contudo a pergunta ficou no ar... Qual seria o meu Arcano?

Os dias foram passando e, no intuito de ir estudando os Arcanos Maiores, comecei por tirar uma carta todos os dias, de preferência ainda antes de sair da cama e naquele estado de quase vigília. Esta prática tinha o intuito de me ajudar a assimilar cada um dos 22 Arcanos, entrar em contacto com as suas cores, os símbolos, as imagens, as mensagens de cada um deles, mas também procurava ( e procuro, porque afinal é uma prática que ainda mantenho) reflectir sob a forma como aquele dia em particular tinha corrido, sobre a energia daquele Arcano, e no fundo assimilar a forma como essa energia se tinha manifestado no meu dia.



Fui fazendo o exercício e percebi que de todas as 22 cartas havia uma que me calhava constantemente, numa regra de 3 a 4 vezes por semana... A carta que me saia era a Papisa, a Sacerdotisa, a lâmina nº 2 do Tarot. Esta é a lâmina associada à Lua, à intuição, ao insconsciente ao princípio feminino (Yin) do Universo... E eu achava estranho... Achava estranho que aquela carta saísse quase todos os dias, por mais que baralhasse as cartas e por mais voltas que desse às lâminas...
As semanas foram passando e a dúvida continuava... Afinal que mensagem tão forte seria aquela que fazia com que a mesma lâmina me saísse tantas vezes e de forma tão intensa...



Até que chegou o dia em que me dediquei a estudar a coisa, a confirmar como se calculava o tal do Arcano Pessoal e a fazer de facto os cálculos para chegar ao dito...
Fiz as contas três vezes, não por superstição, mas para ter a certeza de que o que eu via estava de facto certo, e quando os meus olhos bateram no número em causa, eu não conseguia acreditar... :|

O meu Arcano Pessoal era, nada mais nada menos do que... A Sacerdotisa...

Afinal, o Tarot respondeu-me à minha pergunta e até se propôs a poupar-me tempo para eu não ter de fazer os cálculos. Conclusão, a resposta esteve sempre lá eu é que não queria ver... Típico :)



Num dia de Lua à 4ª hora da Lua


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Dias planetários, horas astrológicas II

Corey Ford - Corbis

Hoje, que é dia de Vénus (dia por excelência consagrado à harmonia, ao prazer e à diversão), vamos então completar o que começámos no passado dia de Marte (associado aos inícios... "eles" são tão espertos...).

Ora então como é que podemos integrar esta coisa dos dias de Saturno e das horas do Sol e da Lua no nosso dia-a-dia?

Bom, vamos começar devagar:




Os dias da semana:

Segunda-Feira (Dia da Lua)
Lua - Corbis
Dia relacionado com as emoções (elemento água), consagrado à introspecção, às limpezas, e equilíbrios (emocionais e não só); a lua é por si só o símbolo do feminino, do inconsciente e das marés (que ora enchem, ora esvazim). Logo este é o dia ligado ao Universo Feminino. É importante para despertar a nossa percepção sobre o mundo que nos rodeia; Dia ideal para re-sintonização com o Universo.
é também o dia indicado para fazer pedidos sobre assuntos relacionados com união familiar, pedir sabedoria para resolução de problemas aparentemente insolúveis.
Este dia está  relacionado com Iemanjá, ou seja, Nª Senhora das Candeias e Nª Senhora dos Navegantes.
A nível físico, a lua rege órgãos como o estômago, influenciando também as mucosas do nosso organismo e os ciclos menstruais. 


Terça-Feira (Dia de Marte)
Marte - Corbis
Dia regido pelo elemento fogo,  relacionado com inícios, vigor, criatividade, acção e conquistas.
Marte é o  deus da guerra, logo regente do signo de Carneiro.
Este dia, por ser regido por um planeta tão intenso como Marte, acaba por nos aguçar a nossa vontade de vencer, de conquistar.
Dia associado a Iansã/Ogum (ou seja, a Santa Bárbara e a S. Jorge/Sto. António).
À nível físico, Marte domina os estados de febre, a musculatura, supra renais e nível de adrenalina , a função sexual masculina, hemorragia e a cabeça de modo geral. Rege os dentes e a testa.


Quarta-Feira (Dia de Mercúrio)
O dia de Mercúrio é dia regido pelo elemento ar, relacionado com comunicação, burocracias, aprendizagem; Nos mitos Gregos, é Hermes, o mensageiro alado dos deuses, aquele que comunica, que transmite.
Este dia é propício para elaborarmos as nossas metas, para potencializar a nossa concentração. Dia ideal para mentalizarmos as nossas mudanças de rumo na vida e pedirmos segurança e protecção nas nossas decisões. Este dia é associado a Oxossi, identificado com S. Jorge e S. Sebastião. 
A nível físico, Mercúrio rege o córtex cerebral e todas as funções da mente e dos pulmões. Rege as mãos, a traquéia, brônquios, cordas vocais, órgãos de passagem do ar enquanto falamos. 


Quinta-Feira (Dia de Júpiter)
Dia regido por valores de inspiração, abundância, alargamento de horizontes. Júpiter rege a justiça, o ensino, a cultura, a língua estrangeira, a política e as relações diplomáticas.Está vinculado à necessidade de conhecimentos de igrejas, religiões e filosofia de vida, como forma de aumentar sua visão do mundo. Este dia é, portanto, ideal para o início de novos empreendimentos, novos projectos, mudança de casa, inícios de novos empregos.
É o dia da semana associado a Xangô, ligado a S. Jerónimo e S. João;
A nível físico, Júpiter rege o fígado, os músculos e os membros inferiores e o nosso tecido adiposo.



Sexta Feira (Dia de Vénus)
Dia consagrado à diversão ao prazer, à harmonia e à beleza. Se Vénus é a Deusa do Amor, então, a Sexta-Feira é por si só o dia do amor, do companheirismo, da afinidade, da cumplicidade e da paixão. É portanto ideal para fazer pedidos relacionados com o amor, dia propício ao romance, connosco e com os outros. O dia de Vénus está ligado a Oxum, Nª senhora da Conceição e Nª Senhora das Candeias. À nível físico, Vénus rege a garganta, nuca, boca e a língua.


Sábado (Dia de Saturno)
Saturno - Corbis
Regente de Capricórnio, o deus do tempo, o grande senhor do karma, Saturno dá-nos o sentido de limite ou fronteira, ou seja, é um símbolo de contenção e contracção; é ele que nos ensina a ter paciência, disciplina, perseverança e sabedoria. Dia propício a trabalharmos a nossa concentração, dar continuidade a projectos que exijam a nossa atenção de uma forma mais consistente, por serem mais demorados e lentos.
O Sábado está ligado a Omulu (S. Lázaro e S. Roque).
A nível físico rege a estrutura óssea, cartilagens, o baço, os joelhos, os dentes e as unhas.


Domingo (Dia do Sol)

Este é o dia propício para nos concentrarmos na nossa alegria de viver, para reacendermos a nossa força espiritual, re-sintonizar a nossa energia física e mental. O Sol é o símbolo da nossa luz interna, símbolo e fogo e de poder. Este é um dia, portanto, ideal para meditar e fazer  pedidos ligados à prosperidade e à vida financeira.
É o dia do Orixá Oxalá, relacionado com Jesus Cristo.
A nível físco, o sol rege o coração, o sistema circulatório, os olhos (como instrumento de consciência e propósito) e o timo  (funções de defesa e auto-protecção).


As horas do dia

Relativamente às horas, é agora mais fácil associar  cada hora da ordem de Caldeia a um tipo de tarefa ideal a realizar:

Lua - Hora ideal para tarefas mundanas, limpezas; Rever sentimentos e emoções.

Saturno - Hora para reflexão profunda, estruturação de ideias e execução de tarefas que requerem atenção e disciplina;

Júpiter - Adequada a qualquer tipo de tarefa. Ideal para expansão de horizontes e para assimilar a inspiração que possa surgir;

Marte - Hora para realizar tarefas assertivamente e competitivas, dar início a novos projectos e concentrarmo-nos no nosso potencial guerreiro;

Sol - Hora excelente para tarefas que impliquem liderança e comando. Realizar actividades energéticas é muito benéfico.

Vénus - Hora ideal para ser consagrada ao prazer, a assuntos amorosos e de relacionamentos, sociais ou emocionais.

Mercúrio - Hora perfeita para estabelecer tarefas ou actividades que envolvam comunicação, análise e assinaturas de documentos; Hora indicada também para o estudo e para o ensino.

Vamos começar a falar em código? ;)


À 3ª hora da Lua num dia de Vénus 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Dias planetários, horas astrológicas I

Relógio Astronómico  Praga - Corbis

Ora então... que raio é isso de se dizer que se escreve à 3ª hora de Sol num dia de Marte?!
Eu olho para o relógio e sei lá eu se às 4:45h são horas do Sol ou de Júpiter, e sei lá se a Quarta-Feira é dia de Vénus ou de Saturno...

É normal. O tema das horas astrológicas e dias planetários caiu em desuso há já bastante tempo, mas façamos, então, por recuperar as Tradições ... semi-apagadas pelo Grande Senhor, Tempo.




Comecemos, então, por assumir que, de acordo com a "lenda", os Caldeus foram o povo que, lá pela Mesopotâmia, terá sistematizado esta ideia de dividir os dias e as horas de acordo com as influências planetárias. (Prova que a Astrologia nos acompanha desde há muitos, muitos anos).

Os Caldeus; Mesopotâmia; divisão da semana dos dias e das horas por influência planetária: certo!

Então, comecemos pelos dias da semana:
Cada um dos sete dias está consagrado a um planeta específico, fazendo com que cada dia da semana tenha as caraterísticas do planeta sob cuja influência se encontra.

Podemos observar que até o próprio nome dos dias da semana, apesar de em Português corrente tal não acontecer, leva em consideração essa crença (chamemos-lhe Pagã) de atribuir a cada dia um planeta.
Por exemplo, o dia a que chamamos "Segunda-Feira" e que é regido pela Lua, em Inglês chama-se Monday ( que resulta claramente da contracção seguinte: Moon + Day). E não é só no Inglês que essa ligação se encontra.

Aqui fica uma tabela com essas ligações e com o esquema de atribuição dos planetas aos dias.





Assim sendo, e sabendo já que hoje, Quarta-Feira, é dia de ... Mercúrio, passamos às horas.

Cada hora encontra-se também ela associada a um planeta, contudo aqui será preciso fazer alguns cálculos. Tais cálculos são efectuados a partir da referência do nascer e pôr do sol.
Temos assim o arco diurno (do nascer ao pôr do sol) e o arco nocturno (do pôr do sol até ao amanhecer). Ambos os arcos são divididos em 12 horas de igual duração, somando assim o total das 24 horas diárias.

A regência das horas é feita a partir de uma sequência fixa: Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vénus, Mercúrio e Lua. Esta é a chamada Ordem de Caldeia.

A primeira hora de cada dia, que se inicia com o nascer do sol, determina o planeta que rege o dia todo. Assim, a primeira hora de Segunda-Feira é sempre regida pela Lua, seguindo depois a Sequência de Caldeia : Lua (se começarmos numa Segunda-Feira) - Saturno - Júpiter - Marte - Sol - Vénus - Mercúrio - Lua - etc...


Não vamos, porém, andar a fazer as contas todos os dias e a todas as horas porque, abençoados sejam, já existem gráficos e tabelas que nos ajudam nesta consulta, como o que podem encontrar aqui e que se resume a isto:



ou como este outro que é mais simples de ler:




Ora, se eu estiver a escrever este post  a uma Quarta-Feira, às 17:00h, estarei a fazê-lo num dia de Mercúrio à 3ª hora de Saturno. Se o fizer às 18:00h já será à 3ª hora de Júpiter, no mesmo dia de Mercúrio...

Complicado? Com um pouco de prática, tudo se consegue.

Em breve entrarei nos significados dos planetas e nas qualidades que os mesmos conferem aos dias e às horas...



 À 3ª hora de Júpiter num dia de Mercúrio



terça-feira, 10 de abril de 2012

Preces, mantras e orações

Desde cedo que "tive" de aprender as orações base do Catolicismo como forma de apaziguar o espírito de quem me educava. Era "feio" se fosse à Igreja e não as soubesse; arderia no Inferno agonizante se não as recitasse... pelo menos as básicas.

Escusado será dizer que na minha cabeça entrou apenas o Pai Nosso e a Avé Maria. E chegou-me.
Não que me entusiasmasse por aí além a ideia de me aceitar como pecadora, ter de pedir perdão por coisas que ainda nem tinha feito, mas acabei por ceder. 

Também nunca estive muito preocupada com a Salvação; Sinceramente, a mim, essa senhora nunca me importou grande coisa, especialmente se a Salvação implicava ter de ir à missa (onde tantas vezes adormeci), e se essa mesma senhora, a-tal-de-Salvação, viesse até mim, não só, mas também, pelo contacto com os Padres da Igreja Católica que eu conhecia e que... enfim, eram "demasiado" humanos e muito pouco... seguidores dos dogmas e das regras que eles próprios professavam.

Tal "divórcio" entre a minha pessoa e os dogmas Católicos foi-se adensando no meu espírito e acabou mesmo por ser consumado.
Contudo, não foi isso que que me afastou  daquilo a que eu comecei por chamar a busca da minha individualidade espiritual - procurar e encontrar, quem sabe, os valores espirituais com que me identificava.
Curiosamente, uns, encontrei-os dentro do Cristianismo, outros no Judaísmo, no Islamismo outros dentro de mim, outros ainda nas pessoas com quem me tenho cruzado na Vida, e por aí fora...
A oração, seja ela qual for a sua origem, tem um poder enorme.

Cada uma delas é um "mantra" (sim, porque no fundo a oração é um mantra) onde o Viajante, que repete ininterruptamente a mesma sequência de palavras, acaba por entrar num estado alterado de consciência e que, através da energia sonora gerada, põe em movimento outras tantas energias que o envolvem a si e aos que o rodeiam.

Uma das orações mais belas com que me deparei veio ter comigo "por acaso".


Um dia vieram-me parar às mãos as pautas de uma música lindíssima, chamada Irish Blessing... Desde então, até hoje, ainda há momentos em que, sem dar por isso, a canto para mim... Ou seja, há momentos em que, sem dar por isso, rezo...

E não é que dá mesmo vontade de rezar?

Aqui fica a letra:

May the road rise up to meet you.
May the wind always be at your back.
May the sun shine warm upon your face,
and rains fall soft upon your fields.
And until we meet again,
May God hold you in the palm of His hand.
À 3ª hora do Sol num Dia de Marte




Elementos da Harmonia

Aristoxenes, discípulo de Aristóteles, é considerado o Pai do primeiro tratado escrito de música de que existe registo.

"Elementos da Harmonia" ou "Elementa Harmonica", no seu original, perdeu-se na noite dos tempos, restando hoje apenas alguns fragmentos do que terá sido uma obra primordial e basilar nesta área.

Porque a Música é linguagem Universal que liberta e cura;
Porque vários são os Caminhos;
Porque várias são as Linguagens;
Porque não somos mais do que viajantes perdidos à procura da Verdade
surge estoutro "Elementos da Harmonia" como forma de reflexão e integração das melodias e harmonias que experimentamos na nossa Vida; 

Para que possamos encontrar em todas elas a nossa própria Harmonia.


     Mystical Union - Freydoon Rassouli




                                                         À 2ª Hora de Júpiter num dia de Marte

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